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Se planejamento é palavra chave para viajar bem, em tempos de incoerências econômicas ela se torna fundamental. Não só pra conseguir pôr uma viagem em prática, porém sobretudo pra não retornar endividado. Logo você receberá os mais queridos conteúdos em teu e-mail. Segundo um estudo feito pelo aplicativo Guia Bolso com trezentos mil usuários viajantes de sua base, as despesas com viagem somaram cerca de 10% do orçamento de janeiro a maio. 714,92 em maio (menor valor). “Esses dados refletem um tipo de jeito e ajudam a mostrar dicas para que pessoas pretende viajar”, explica o diretor de Produto e Tecnologia da organização, Julio Duram.

Tendo como exemplo, faz significado que o gasto seja superior em janeiro, mês de alta temporada em que passagens, hotéis e pacotes ficam de maiores preços. Em maio, em plena baixa temporada e com um único feriado (que caiu numa quarta-feira), os preços caem – e os gastos diminuem. Não é nenhuma novidade que viajar fora das datas e períodos mais disputados é economia na certa.

Não é sempre que isto é possível, contudo há feriados mais econômicos que outros. Como por exemplo: viajar no Natal a toda a hora será mais barato do que no ano-novo. Realmente compensa negociar com a família e sugerir a reunião numa data escolha. Da mesma forma, a Páscoa custa menos que o carnaval. Mas digamos que você realmente queira viajar no ano-novo, ou só possa tirar férias com as moças em janeiro. Se você já sabe de tudo isto, por que não se planejar? Você podes começar a pagar a viagem bem antes, alcançar tarifas melhores e terá só as despesas feitas no destino para pagar. Já é junho, que tal começar a pagar seu roteiro de fim de ano imediatamente?

Em minha vida de viajante, prontamente tomei ótimas e péssimas decisões financeiras. Usei o lema “quem converte não diverte” mais do que deveria. Perdi milhas, deixei pra obter dólares pela semana da viagem com a esperança de o câmbio baixar ( nunca aconteceu). Me endividei por meses ao resolver fazer um curso no exterior duas semanas antes da viagem (dessa última, não me arrependo).

Com apoio nas minhas experiências boas e ruins, pesquisa e o bate-papo com Duram, separei sugestões que conseguem amparar em uma data em que nunca se entende onde o valor do dólar vai parar. Aliás, algumas casas de câmbio já oferecem o parcelamento da compra de moeda em até doze vezes no cartão de crédito.

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É uma praticidade para quem tem que viajar de urgência, porém dispensável se o propósito for puramente se divertir. Organizar e controlar. Quanto você pretende gastar ao todo pela viagem? Pegue esse montante e divida pelo número de dias no destino para saber quanto você pode gastar por dia. Obviamente, não é necessário seguir esse número à risca, trata-se de uma maneira de controlar os gastos. Se num dia você decidiu consumir em um restaurante que extrapolava o orçamento, no outro possibilidade um ambiente econômico. Duram recomenda poupar um tanto por mês pra diluir as despesas aos poucos e não restringir a procura da viagem à internet.

“Nas agências físicas é possível barganhar e procurar descontos que não estão na internet”, diz. Fazer uma relação de destinos. Quais os destinos que você deseja notar? Faça uma listagem e escolha segundo o instante econômico mais propício. “Passamos uma fase em que viajar no Brasil era de preço elevado do que pro exterior. É um movimento cíclico”, diz Duram. Com a lista em mãos, fica menos difícil substituir um destino que valorizou muito por outro financeiramente mais atraente.

Buenos Aires, a título de exemplo, recebeu número recorde de brasileiros esse ano: 770 1000 – um reflexo da alta do dólar (impeditivo pra viagens mais longas) e da desvalorização do peso. Compre moeda mês a mês. Não compensa arriscar a imprevisibilidade do mercado financeiro esperando o dólar baixar (como pude tentar). Vá comprando a moeda mês a mês: eventuais flutuações acabam se diluindo a enorme prazo e não pesam em tão alto grau no bolso. E o cartão de crédito? Use com moderação. “A maior aflição de cabeça com gastos não é quando você está lá, no entanto quando volta”, diz Duram. “O melhor é impedir surpresas. Se o dólar baixa, a surpresa é bacana. Não esqueça de cadastrá-lo em um programa de milhagens antes de viajar. E tenha em mente: é possível sim converter, se divertir e não se endividar.