Da loja que vende pedaço de bolo à residência que faz bomba de chocolate, as docerias paulistanas não são mais as mesmas. Na onda da ‘gourmetização’ das receitas, elas investem em ingredientes sofisticados e reinventam clássicos que por gerações garantiram a fama das vovós no café da tarde com seus netos.
O efeito disso é um mercado novo, dominado por micro e menores empreendedores, e que se consolida de dois anos pra cá. Um segmento que cresce, essencialmente, entre os bairros dos Jardins e Pinheiros, conhecidos como o eixo chique do comércio paulistano. A quantidade dessas docerias, porém, ainda é incerta. “Essas por volta de 70 docerias representam um fenômeno recente.
Há por volta de 2 anos, elas não eram mais do que 15, 20 estabelecimentos pela cidade”, reitera a especialista. “A compreensão que temos é de que esse fenômeno tem ligações com o acréscimo do consumo. A pessoa, tais como, viaja com o intuito de fora, conhece produtos mais sofisticados e começa a procurar por eles aqui”, destaca. A explicação de Luisa encaixa-se bem com a rotina dos sócios João Mario Hoff e Fred Gavioli, que lançaram há um ano uma loja de balas artesanais pela Alameda Tietê, nos Jardins.
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- 351 imagens?[editar código-fonte]
Decorada com imagens e miniaturas de Kombis, o freguês poderá, inclusive, observar a elaboração das balas pela Rock Candy. “É um item que traz uma nostalgia maluca”, conta Hoff, referindo-se bem mais ao universo lúdico do ambiente do que ao artefato, que não tem tradição no Brasil. O plano para começar a organização surgiu no momento em que João se impôs um estágio sabático e mudou-se para a Austrália. Lá, ele conheceu a bala artesanal, típica da Inglaterra, conhecida como hard candy.
De volta ao Brasil, convenceu o companheiro Gavioli a investir em qualquer coisa similar na cidade de São Paulo. Sessenta mil por mês. Agora, o empreendimento estuda começar o procedimento de expansão através de franquias. “Tem gente que vem nesse lugar toda semana só pra seguir a fornada. Virou uma espécie de programa”, conta Hoff. Bombas. Existe um ano e meio, a publicitária Mariana Araújo montava a La Bombe na Rua dos Pinheiros. 1,2 milhão no ano anterior, acaba de inaugurar sua segunda unidade – ela fica na Rua Pedroso Alvarenga, no Itaim Bibi.
“As coisas aconteceram de repente”, avalia a empresária. Mariana conta que não sonhava em ter a loja de doces até fazer um curso de gastronomia pra aliviar a pressão do serviço. “Foi depois que pensei em fazer alguma coisa pra resgatar a bomba, um açucarado que era muito comum na minha infância, contudo a gente não escutava mais falar”, lembra.